Saudades, saudades de quando meu pai me levava no Quirinão para ver o Grêmio jogar,
que paixão as pessoas expressavam pelo Novorizontino, um amor contagiante e puro
onde amigos se reuniam para passar um momento de alegria em um momento especial.
Lembro de muitos que hoje nem estão entre nós, mas também me lembro de muitos que ainda estão
em nosso meio, que ainda acreditam e nunca duvidaram do Time que nos trouxe muitas alegrias,
e muitos momentos de expectativas por um gol uma vitória ou até mesmo um empate não importava,
o importante era estar com nossas famílias, amigos e parentes em uma união de carinho e incentivo ao time que nos trouxe muitas alegrias.
Lembro-me do Marião (que tinha deficiência mental) em sua simplicidade a alegria de poder estar ali com aqueles que o amavam e juntos torciam, lembro de um torcedor apaixonado e fiel, que muitas vezes me levava ao estádio para assistir os jogos, meu avô José Scrivani, que saudades de ver seu sorriso em um gol do novorizontino e sua expectativa quando o novorizontino levava um gol, assim era este grande homem e torcedor. Como muitos outros que via no Estádio, assim era a vida dos torcedores.
Quando ainda estava em São Carlos e fiquei sabendo que o Grêmio estava na ativa novamente minha infância veio à tona, lembranças do amendoim torrado, do sorvete dos momentos felizes que passei com amigos, meus primos, meus pais, meu avô, simples momentos que para alguns são bobeiras, mas para outros são tesouros guardados para sempre.
Assim é a vida daqueles que um dia torceram, e que ainda torcem pelo novorizontino.
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